5 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE AVC
5 COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE AVC
O AVC - acidente vascular cerebral - popularmente chamado de derrame, é uma doença que mata quase 100 mil pessoas no Brasil anualmente, segundo o Ministério da Saúde. Os dados são alarmantes: a cada 5 minutos, um brasileiro morre após sofrer um AVC. A falta de informação sobre os sintomas é um dos grandes entraves na busca por um diagnóstico rápido e eficiente.
Recentemente, a Associação Americana de Cardiologia fez um alerta sobre cinco informações importantes que todos precisam saber em relação ao AVC e chamou a atenção para os seguintes pontos:
O risco da doença aumenta com a idade; no entanto, jovens, crianças e até mesmo fetos podem sofrer acidentes vasculares cerebrais. Se um dos seus pais teve um AVC isquêmico antes dos 65 anos, você tem um risco três vezes maior de sofrer um AVC;
Você pode salvar a vida de um amigo ou de um familiar se souber reconhecer os sintomas do derrame rapidamente. Para isso, fique atento a queixas recorrentes de dor de cabeça que demoram a passar e sinais como boca torta, paralisia súbita de um ou mais membros, formigamento nos braços, dificuldade de segurar um objeto e também de falar, além de confusão mental. Não perca tempo achando que não é nada ou que os sintomas irão desaparecer. Vá diretamente a um pronto-socorro e avise que é uma emergência;
Lembre-se: pressão alta é o principal fator desencadeante do AVC. Três em cada quatro pessoas que sofrem o primeiro AVC têm hipertensão. Crie o hábito de aferir a pressão com frequência e não se esqueça de adotar hábitos mais saudáveis no cotidiano, como se alimentar melhor e praticar atividade física regularmente. Essas atitudes fazem uma enorme diferença;
Grupo étnico influencia na incidência de derrames. Afrodescendentes têm quase o dobro do risco de sofrer AVC;
Assim como no infarto, o tempo de socorro é crucial, por isso é importante realizar o diagnóstico precoce. Não demore em buscar ajuda. Na dúvida, sempre procure um médico, pois o AVC pode ser tratado a fim de reduzir os riscos de sequelas, com medicamentos anticoagulantes.
AVC INFANTIL
O AVC infantil é mais comum na faixa etária inferior a três anos de idade. Até alguns anos atrás, esse tipo de ocorrência era classificado apenas como paralisia cerebral. Porém, enquanto a paralisia ocorre por falta de oxigenação cerebral, o AVC ocorre quando há “entupimento” ou obstrução de um vaso que leva sangue e oxigênio para o cérebro. A dificuldade é que criança recém-nascida não fala, então a mãe só costuma notar alguma alteração depois de dois, três dias do ocorrido.
“Se a criança, por exemplo, já está engatinhando seu movimento passa a apresentar falhas, fica torto, por ela ter dificuldade de mexer um dos braços, por exemplo. Se ela tiver tontura ou dor de cabeça, ninguém vai saber. Nesses casos, ela pode chorar muito e ir em direção à mãe, ou colocar a mão na região da cabeça e da orelha. As que estão começando a falar perdem a capacidade de silabação e emitem grunhidos”, explica a neurologista Dra. Maria Valeriana Leme de Moura Ribeiro, professora de neurologia infantil da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Há casos também em que o bebê fica abatido, sonolento, sem mexer os braços e as pernas. Desmaios também podem ocorrer. A dica para os pais, nesses casos, é não aguardar e levar o bebê imediatamente para o pronto-socorro.
Colaboração da Dra. Rosa Ragneri – Laboratório VITALABOR – 3571-5503