Febre Maculosa – Cuidados que devem ser observados
Febre Maculosa – Cuidados que devem ser observados
Na sexta-feira, 1º de Julho, se reuniram no Núcleo de Controle de Zoonoses, representantes da Secretaria de Saúde, Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria de Comunicação Social e Núcleo de Posturas Municipal, para deliberar junto ao Veterinário responsável pelo Setor, Dr. José Ricardo Varzone, sobre o planejamento e ações de conscientização de combate ao Carrapato Estrela (micuim), transmissor da febre maculosa.
Serão instaladas placas de orientações nos locais onde há maiores incidências de capivaras, sobre o risco da existência de “carrapatos estrela”, que é o transmissor da doença, distribuição de panfletos com orientações sobre sintomas da doença e cuidados, nas residências das mesmas regiões, informativos nos veículos de impressa local e também mídias sociais oficiais da prefeitura.
Sobre a Febre Maculosa
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato.
Sintomas
Os principais sintomas da Febre Maculosa são:
- Febre
- Dor de cabeça intensa
- Náuseas e vômitos.
- Diarreia e dor abdominal
- Dor muscular constante
- Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés
- Gangrena nos dedos e orelhas.
- Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória.
Além disso, com a evolução da Febre Maculosa é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.
Esses sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças, como a Dengue, por exemplo, por isso, é de fundamental importância informar ao médico ou profissional da saúde se houve a ocorrência de carrapatos no corpo ou se esteve em locais com risco de carrapatos.
Prevenção:
- Se possível, evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos, porém se fizer, a cada duas horas, verifique se há algum deles preso ao seu corpo.
- Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção. Ao retirar um carrapato, não o esmague com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das bactérias que têm capacidade de penetrar através de pequenas lesões na pele;
- Não force o carrapato a se soltar encostando agulha ou palito de fósforo quente. O estresse faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão das bactérias transmissoras da doença.
- Os carrapatos devem ser retirados com cuidado, por meio de uma leve torção, para que sua boca solte a pele.
- Existem também repelentes com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), que são eficientes contra mosquitos e carrapatos.
Informações adicionais podem ser adquiridas diretamente no Núcleo de Controle de Zoonoses, localizado na Rua Waldemar Silenci, 450 - Cidade Jardim, ou através do telefone 3571-0295.
Fonte – Ministério da Saúde e Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde