Notícia

  • Home
  • Febre Maculosa – Cuidados que devem ser observados
Febre Maculosa – Cuidados que devem ser observados
Jornal Tribuna de Leme | 07/07/2022

Febre Maculosa – Cuidados que devem ser observados

Febre Maculosa – Cuidados que devem ser observados

 

Na sexta-feira, 1º de Julho, se reuniram no Núcleo de Controle de Zoonoses, representantes da Secretaria de Saúde, Secretaria do Meio Ambiente, Secretaria de Comunicação Social e Núcleo de Posturas Municipal, para deliberar junto ao Veterinário responsável pelo Setor, Dr. José Ricardo Varzone, sobre o planejamento e ações de conscientização de combate ao Carrapato Estrela (micuim), transmissor da febre maculosa.

Serão instaladas placas de orientações nos locais onde há maiores incidências de capivaras, sobre o risco da existência de “carrapatos estrela”, que é o transmissor da doença, distribuição de panfletos com orientações sobre sintomas da doença e cuidados, nas residências das mesmas regiões, informativos nos veículos de impressa local e também mídias sociais oficiais da prefeitura.

Sobre a Febre Maculosa

A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato.

Sintomas

Os principais sintomas da Febre Maculosa são:

- Febre

- Dor de cabeça intensa

- Náuseas e vômitos.

- Diarreia e dor abdominal

- Dor muscular constante

- Inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés

- Gangrena nos dedos e orelhas.

- Paralisia dos membros que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões causando paragem respiratória.

Além disso, com a evolução da Febre Maculosa é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.

Esses sintomas podem ser facilmente confundidos com outras doenças, como a Dengue, por exemplo, por isso, é de fundamental importância informar ao médico ou profissional da saúde se houve a ocorrência de carrapatos no corpo ou se esteve em locais com risco de carrapatos.

Prevenção:

- Se possível, evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos, porém se fizer, a cada duas horas, verifique se há algum deles preso ao seu corpo.

- Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção. Ao retirar um carrapato, não o esmague com as unhas. Com o esmagamento, pode haver liberação das bactérias que têm capacidade de penetrar através de pequenas lesões na pele;

- Não force o carrapato a se soltar encostando agulha ou palito de fósforo quente. O estresse faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumenta as chances de transmissão das bactérias transmissoras da doença.

- Os carrapatos devem ser retirados com cuidado, por meio de uma leve torção, para que sua boca solte a pele.

- Existem também repelentes com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), que são eficientes contra mosquitos e carrapatos.

Informações adicionais podem ser adquiridas diretamente no Núcleo de Controle de Zoonoses, localizado na Rua Waldemar Silenci, 450 - Cidade Jardim, ou através do telefone 3571-0295.

Fonte – Ministério da Saúde e Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde