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Grande Encontro: Revitalização do Rio Mogi Guaçu
Sandra Kauffmann | 18/08/2022

Grande Encontro: Revitalização do Rio Mogi Guaçu

Grande Encontro: Revitalização do Rio Mogi Guaçu

O Rio Mogi Guaçu vem sendo muito mal cuidado pela espécie humana. A degradação do rio e dos seus afluentes pode ser notada com facilidade pelo grande volume de lixo que é lançado em suas águas, pelo lançamento de esgoto sem tratamento. Dos 43 municípios que compõem a Bacia, menos da metade tem estação de tratamento e alguns têm tratamento com eficiência duvidosa - pesca predatória, captação de água irregular, desmatamento da mata ciliar deixando o rio “pelado” em vários trechos da margem, o que propicia o arrasto da camada fértil do solo provocando assoreamento ou contaminação por insumos agrícolas vindos junto com a água das chuvas.

Antonio Carlos Pavoni, representante da Associação SOS Moji Guaçu tem sido um agente incansável na defesa do rio e  destaca a necessidade dos cuidados com o rio. “O Mogi Guaçu é de todos nós, é uma riqueza que temos de preservar para as gerações futuras”.

 

Para discutir a redução dos níveis de degradação do rio, a Associação de Proteção e Preservação Ambiental de Leme SOS Moji Guaçu promoverá no próximo dia 3 de setembro o Grande Encontro: Revitalização do Rio Mogi Guaçu, aberto a todos os interessados em cuidar da saúde do rio e da Bacia Hidrográfica de forma ampla.

“Neste encontro vamos ouvir a vivência, experiências e orientações do pesquisador Afonso Peche Filho sobre o processo de revitalização de um rio, a necessidade de conhecermos cada vez mais a bacia hidrográfica em que vivemos, os animais que habitam as matas e os rios, a ação da chuva, do sol e as reações químicas e físicas que acontecem a cada segundo e, como isso influencia na renovação da vida. Mas, de nada adianta o conhecimento sobre o ambiente se não houver união e participação da sociedade, nesse sentido é muito importante a organização comunitária, Por isso a participação de produtores rurais é fundamental para a adoção de práticas mais racionais no uso de insumos e uso racional da água para irrigação”, enfatiza Pavoni.