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HERPES ZOSTER
Jornal Tribuna de Leme | 12/05/2024

HERPES ZOSTER

A herpes zoster, conhecida popularmente como cobreiro, é uma condição dermatológica causada pelo vírus varicela-zoster, o mesmo agente infeccioso responsável pela catapora. Esta infecção viral pode se manifestar em qualquer pessoa que tenha tido varicela no passado, com maior incidência em indivíduos com sistema imunológico enfraquecido, idosos e aqueles que tiveram a doença na infância.

Os sintomas característicos são bastante incômodos e facilmente reconhecíveis. A pessoa afetada pode experimentar dor intensa, coceira, sensação de queimação, formigamento e erupções cutâneas em forma de faixa ou banda, que se desenvolvem em áreas específicas do corpo. Estas erupções evoluem para bolhas cheias de líquido, que podem se romper e formar crostas.

A transmissão ocorre através do contato direto com as bolhas de uma pessoa infectada, sendo importante ressaltar que a doença é contagiosa, mas de forma distinta da catapora. Indivíduos infectados podem transmitir o vírus para aqueles que nunca tiveram varicela, resultando no desenvolvimento da herpes zoster. O período de contágio dura até que as lesões estejam completamente cicatrizadas.

As complicações associadas a herpes zoster podem ser diversas e incluem a neuralgia pós-herpética, que é uma dor crônica persistente após a resolução das lesões, infecções secundárias, cicatrizes, alterações na visão e até mesmo encefalite, uma inflamação do cérebro que pode ser grave.

Embora não exista uma cura definitiva para a herpes zoster, o tratamento adequado pode ajudar a aliviar os sintomas e acelerar a recuperação. Além disso, uma vacina está disponível para prevenir a ocorrência da doença, sendo recomendada especialmente para adultos com mais de 50 anos, a fim de reduzir o risco de desenvolvimento da herpes zoster.

É importante ressaltar que a herpes zoster pode afetar não apenas adultos, mas também crianças, embora seja mais comum em indivíduos mais velhos. O período de contágio da doença persiste até que as lesões estejam completamente cicatrizadas, sendo fundamental adotar medidas de higiene e precaução ao conviver com alguém infectado.

Além dos fatores mencionados, diversos elementos podem desencadear um surto de herpes zoster, incluindo o estresse, um sistema imunológico enfraquecido, a idade avançada e o histórico de catapora. A manutenção de hábitos saudáveis, como fortalecer o sistema imunológico, ter uma alimentação equilibrada e praticar atividades físicas, pode contribuir para reduzir o risco de desenvolvimento da doença.

Em casos mais graves, pode afetar órgãos internos do corpo, como os olhos, provocando complicações sérias que demandam tratamento imediato. Por isso, ao conviver com alguém que tem herpes zoster, é essencial evitar o contato direto com as lesões, manter a higiene pessoal e seguir as orientações médicas para prevenir a disseminação do vírus.

A relação entre a herpes zoster e a varicela é estreita, uma vez que ambas são causadas pelo mesmo vírus, com a varicela representando a infecção primária e a herpes zoster a reativação do vírus latente no organismo. A presença da herpes zoster pode impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, devido à dor intensa, desconforto físico, efeitos emocionais e possíveis complicações a longo prazo.

Em conclusão, a herpes zoster é uma condição séria que pode gerar desconforto e complicações se não for devidamente tratada. A prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado são fundamentais para minimizar os impactos da doença e garantir o bem-estar dos indivíduos afetados. A conscientização sobre esta patologia é essencial para a promoção da saúde e prevenção de novos casos, destacando a importância de medidas preventivas e cuidados adequados ao lidar com a doença.