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MONONUCLEOSE (FEBRE DO BEIJO)
Jornal Tribuna de Leme | 09/03/2025

MONONUCLEOSE (FEBRE DO BEIJO)

Doença infecciosa causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), que acomete principalmente indivíduos entre 15 e 25 anos e pode ser transmitido pelo contato direto com a saliva, daí o nome febre do beijo, com objetos contaminados e por transfusão de sangue.

A transmissão ocorre principalmente no período de incubação que dura de 30 a 45 dias. Uma vez infectada, a pessoa pode permanecer com o vírus no organismo para sempre e, em circunstâncias especiais, ele ainda pode ser transmitido.

Mononucleose é uma doença benigna que pode ser assintomática ou facilmente confundida com outras doenças respiratórias comuns no inverno.

Sintomas: Os sintomas frequentes são: dor de garganta; fadiga; inchaço dos gânglios linfáticos; tosse; perda de apetite; inflamação do fígado e hipertrofia do baço.

Diagnóstico: Fazer o diagnóstico preciso da mononucleose é muito importante porque ela pode ser confundida com doenças causadas por outros vírus e com sintomas semelhantes. Para confirmar o diagnóstico clínico, existe o Monoteste, um exame de sangue que só apresenta resultados confiáveis — a presença de linfócitos atípicos — quando o paciente tem mais de quatro anos de idade e está na segunda semana da doença.

Vacina: Não existem vacinas para prevenir a mononucleose.

Tratamento: Como nas demais viroses, não há medicamentos específicos contra a mononucleose. O tratamento se resume em combater os sintomas com antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios, e bastante repouso.

Exercícios físicos estão proibidos e o contato físico deve ser evitado até que fígado e baço voltem ao normal.

Recomendações

- Procure um médico para esclarecer o diagnóstico se apresentar sintomas que possam ser atribuídos genericamente a uma virose que persiste por dias;

- Evite contato com pessoas que sabidamente estejam com mononucleose;

- Faça repouso, ingira alimentos leves e muito líquido, se for portador a doença;

- Lave as mãos. Procedimentos básicos de higiene são indispensáveis ao tratar dos doentes.

Fonte: Drauzio Varella