PERDEU O CONTROLE? AUMENTO DO NÚMERO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA É MOTIVOS DE GRANDE RECLAMAÇÃO DA POPULAÇÃO

Quem anda por Leme vai se deparar com muitas pessoas em situação de rua, muitas delas por problemas com álcool e drogas. Praças, canteiros de avenidas, semáforos e outros locais estão se tornando pontos de acúmulo de pessoas nessa situação, e a população vem questionando a falta de atuação do poder público, comentando que a cidade está em estado de abandonado, sem segurança e sem cuidados.

Um dos pontos comentados é próximo a antiga fábrica da Decorlit no Jardim Santa Paula, que tem se tornado ponto de encontro de usuários de drogas, onde a população tem denominado o local como “Cracolândia” em alusão ao que acontece na região da Luz na capital paulista. Além do uso de entorpecentes a luz do dia, é comum ver cenas de sexo entre os usuários, o aumento de furtos pela região, além do acúmulo de lixo, o que tem gerado a insatisfação dos moradores de bem do local.

Outros pontos são as praças, principalmente na região central. As feiras que deveriam ser locais de encontro da família lemense e para venda dos produtores locais, estão sendo tomados por pessoas em situação de rua que vivem pedindo comida e ameaçando os cidadãos que frequentam os locais, sem contar as constantes brigas e sujeiras realizadas por eles. O aumento de furtos também preocupa os moradores, que se sentem ameaçados e com medo de saírem de suas, principalmente as mulheres no período noturno.

Os semáforos também estão cheio de pessoas pedindo esmolas, em casos em que até crianças estão realizando tal ação. É preciso um empenho maior da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, juntamente com o apoio de outras secretarias, além da Guarda Municipal e da Polícia Militar. As políticas públicas devem ser efetivas e com resultados positivos e não ficar apenas enxugando gelo, que é o que a população tem comentado com frequência com essa situação.  

O fato é que a população está incomodada e com medo, e quer uma resposta rápida do poder público, afinal, pagam impostos e esperam que as autoridades tenham o mínimo de competência para resolver as situações que perturbam nossa população.